domingo, 16 de dezembro de 2007

Hoje

Hoje só tenho uma coisa a dizer:

O Mundo que vá dar uma curva!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Iris

Aquele filme que ficou no coração...Aquela música que ficou no coração.
Porque tinha tantas saudades de a sentir, aqui vai:



And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now

And all I can taste is this moment
And all I can breathe is your life
'Cause sooner or later it's over
I just don't want to miss you tonight

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And you can't fight the tears that ain't coming
Or the moment of truth in your lies
When everything feels like the movies
And you bleed just to know you're alive

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

(break and solo)

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

And I don't want the world to see me
'Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am

I just want you to know who I am
I just want you to know who I am
I just want you to know who I am

O Natal e uma mulher bonita e perfumada que se esqueceu de viver


O Natal chegou à cidade! Veio enfeitado de luzes às cores que não param de piscar, de Pais Natais que insistem em subir as paredes das casas, de árvores de Natal gigantescas. O Natal chegou à cidade e trouxe a confusão total.



As ruas mostram-se em tons de verde, azul e encarnado, mostram-se agitadas por uma população que, com o tempo, aprendeu que andar depressa não chega, é preciso correr para comprar as melhores coisas, aos melhores preços. E se já não houver aquilo que se pretendia comprar, então azar, dá-se mais dez euros para compensar o facto de não oferecer à pessoa querida aquele exacto perfume, aquela exact
a boneca e não ficarmos mal vistos.


E o stress instala-se em cada um de nós, porque o tempo não pára e é preciso ter tudo pronto, a tempo e a horas para que no dia vinte e quatro de Dezembro a mesa esteja posta, a árvore de Natal esteja cheia de embrulhos que reservam as melhores surpresas para cada um. Não há tempo para pensar, não há tempo para sentir porque o tempo, esse deus dos dias de hoje, não nos deixa relaxar.


Passear nas ruas do Porto deixa de ser possível a partir do momento em que o Natal se instala. É preciso fugir à confusão e se quisermos tomar um café, então que o tomemos em casa porque os cafés estão lotados. E quando árvores gigantes se erguem no meio da avenida mais conhecida da cidade, mostrando-se imponentes, dando a sensação que estão em confronto directo com os próprios monumentos que ali já criaram raízes, então senhores utentes, esqueçam os sábados e os domingos na baixa do Porto, porque tão cedo não conseguirão sair de lá.


O Natal chegou à cidade, mas foi recebido com a superficialidade dos dias de hoje. Que o diga a Torre dos Clérigos que agora é vista em todos os cantos da cidade, não por ser a torre mais alta mas porque o Natal se encarregou de a enfeitar de maneira a não passar despercebida. A sobriedade da Torre passou a ser substituída por aquilo a que os próprios habitantes chamam de «discoteca aberrante».


Tenho pena do Natal. O Natal deixou de ser o nascimento de Jesus, deixou de ser a época das histórias e lendas do Pai Natal, deixou de ser o pretexto da entreajuda entre os homens. O Natal é uma mulher bonita, perfumada, que insiste em ser a melhor anfitriã, ter a melhor mesa de jantar, ter as melhores ofertas. Uma mulher lindíssima que se esqueceu que sentir e viver é o mais importante da vida.