sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Miguel Azevedo

«O meu berço foi definitivamente muito musical»


Miguel Azevedo estudou música na escola do pai, formou duas bandas, os Insert Coin e os Mosh, e conseguiu, com a última, atingir objectivos que não pareciam ser possíveis.


Miguel Azevedo nasceu rodeado pela música. Desde pequeno que sempre quis tocar um instrumento: «Tinha muitos instrumentos em casa, tentei tocar piano e saxofone, mas foram tentativas falhadas. Sempre tive oportunidade de tocar instrumentos mas só com a guitarra, principalmente com a guitarra eléctrica é que me deu o clique, ou seja, foi com a descoberta da guitarra que o chamado bichinho da música me ferrou».


Este gosto pela música levou Azevedo, como é conhecido por todos, a formar duas bandas. Primeiro estreou-se com os Insert Coin: «Os Insert Coin foram a banda com que vivi a aprendizagem dos primeiros concertos, onde vivi a evolução musical dos elementos da banda. Foi o projecto embrião».


Mais tarde envolveu-se num projecto que o levou a atingir objectivos que pareciam impossíveis. Em 2005 nascem os Mosh pela mão de Azevedo.


É licenciado na Escola Superior de Música, em produção musical mas a sua especialidade é a guitarra eléctrica: «sou licenciado em produção musical, do curso de produção e tecnologias da música (…) mas investi claramente em tocar guitarra que é a minha especialidade».


Fez parte do elenco do musical «Jesus Cristo Superstar»: «O Jesus Cristo Superstar foi uma oportunidade que surgiu, fiz uma audição sem saber muito bem onde me estava a meter mas escolheram-me e fiz cerca de cento e cinquenta espectáculos aqui no Porto». Prepara-se agora para tocar guitarra clássica noutro musical, o «Música no Coração».


Miguel Azevedo


Mosh, uma banda para «partir tudo»

O ano de 2005 viu nascer os Mosh, uma banda que já tem na sua bagagem um concerto em Vilar de Mouros, um vídeo na MTV e uma nomeação para melhor banda portuguesa na MTV Europe Music Awards.


Os Mosh surgiram em 2005, pela iniciativa de Miguel Azevedo: «Acabei por decidir ter uma banda para tocar alto, para «partir tudo». O Hard Club foi o primeiro palco que a banda pisou: «O Hard Club é a nossa maior saudade, tocámos lá algumas vezes e temos uma vontade enorme de pisar aquele palco, se o espaço voltar a abrir, como se espera».


Vilar de Mouros foi o concerto mais marcante na história da banda: o concerto foi marcante, pela emoção de termos tanto público (…) mas nós sabíamos que estávamos a pôr a «carroça à frente dos bois».


Foi pela mão de Ricardo Teixeira, profissional de vídeo, que os Mosh gravaram o seu primeiro vídeo clip «Where Are You Now»: Divertimo-nos a fazer o vídeo mas foi doloroso (…) era das nove da manhã à meia-noite, em pleno Dezembro, num armazém quase abandonado, cheio de água…ainda por cima como tinha que parecer que estava calor levávamos borrifadelas de água para parecermos suados».


Foram nomeados pela MTV para melhor banda: «um premiozinho gratificante».


Para o futuro os Mosh planeiam gravar um disco e fazer uma tour pela Europa: «Não é difícil fazer uma tour, é cada vez mais fácil: há o euro, há o Myspace, há a Internet e eu tenho de conseguir fazer isso».



domingo, 11 de novembro de 2007

Viver

Envolvidos pelo dia-a-dia que mal nos deixa respirar, esquecemo-nos, tantas vezes, de olhar para o céu, numa noite fria em que não há nuvens.As estrelas enchem-nos de sonhos, de esperanças, de esquecimentos...é tão bom.

Os pequenos momentos que nos ficam na lembrança como guloseimas...Aqueles risos descontraídos que não são mais que risos...é tão bom.

Os acordes daquela música ou daquela ou da outra. O som que nos embala, o som pesado, o som leve, o som bonito, o som desconcertante. O som que chora ou que ri...é tão bom.

Escrever sem pensar, escrever sem julgar, escrever porque sim, porque me apetece, porque faz sentido ou porque não faz...é tão bom.

Porque às vezes nos esquecemos de viver e de sentir.